(Henrique Borralho e Patrícia Luzio)
Não, não!
É de
quebrar e refazer
montar e
desmontar
bater e
correr
Nem isso
arranca
a
esperança estampada
em
desenho de flores
num manto
preto iluminado
por
faróis claros
e pedras
de mel
Naquelas
fotografias
vejo um
resumo de tudo
sonhado
em noite curta
sobressaltada
noite de
espera
por algo
que já se sabe
vindo,
talvez
até já vivido.
Das
reminiscências das portas
vejo
tantas que se abrem
mesmo
aquela que
com
cadeado
foi
aberta para caber
em tua
mão
E agora
esta porta se transforma
em mais
uma janela de fundo
lilás
por onde
alcanço
teus
olhos líquidos
que me
buscam
do outro
lado do rio
Atravessa!
Por onde?
Busca as
cordas!
Joga-as!
Não as
tenho...
Terás de
des-cobri-las..
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